Friday, March 28, 2008

É se fudendo que se aprende.

Na manhã seguinte, Mickey deu a sua aula matinal , da qual Clélia fazia parte, normalmente.

Após a aula, Clélia e Mickey se cruzaram, se cumprimentaram e mais nada. Sem olhares discretos ou risinhos de canto de boca.

"- Porra nem um beijo no rosto?!", pensou Mickey.

Apesar de gostar de ter sido , pela primeira vez, um objeto sexual, Mickey esperava um tratamento melhor. Não queria ser considerado um rei , mas queria um tratamento melhor do que simplesmente um aceno positivo de cabeça.

Pois é, agora ele sabe como as putas devem se sentir. Mas as putas pelo menos cobram, ele não. Entrou nessa vida porque gosta. O preço da putaria ilimitada às vezes pode não ser tão prazeroso quanto parece.

Mas , apesar deste pequeno momento de reflexão, Mickey não desanimou. Não iria desistir da sua vida , ainda mais agora que ela estava começando a ficar interessante.

Com o desprezo de Clélia, Mickey se concentrou em Pamela. Se a sua intuição estivesse certa, ela não iria lhe dar atenção hoje. Iria fingir que nada aconteceu , e, se caso Mickey forçasse a barra, ela iria dizer que ele a estava assediando.

Precisava ir com calma com a ninfetinha safada, ou poderia colocar tudo a perder.

Na hora do almoço, tomou um bom banho. Caso a ninfeta quisesse dar para ele, queria deixar uma boa impressão.

Na parte da tarde, como era de costume , Pamela chegou. Estava com um pequena mochila , e assim que viu Mickey , seu olhos inconscientemente brilharam.

A intuição de Mickey tinha falhado ridiculamente.

"- Boa tarde. Pronta para o treino de hoje?.", disse ele a ela.

"- Pensei a noite toda nele...", respondeu ela com um sorrisinho safado.

Pamela fez o treino que Mickey havia passado a ela, mas nem sabia o que estava fazendo. Sua cabeça só pensava nele: " -Como seria meter com ele? Será que ele é tudo isso mesmo?"

Depois do treino, ela se aproximou de Mickey e falou baixinho:

"- Disse para a minha mãe que depois da academia eu iria na casa de uma amiga e que só voltaria depois do jantar...."

Imediatamente Mickey olhou para o relógio, eram 15:00 hrs, rapidamente fez a conta: "- O período no motel é de três horas, sai uns 25 paus . Três mais três ... seis horas eu tô aqui! ."

"- Espera só um minuto, eu já volto. ", disse ele a ela. Saiu andando com passos largos e apressados. Aproximou-se de Jeferson, um outro professor da academia.

Conversaram rapidamente , e ele voltou para a presença de Pamela e disse:

"- Vamos?."

Ela nem respondeu, apenas foi seguindo Mickey . Durante o trajeto, foram conversando amenidades. Mickey poderia ficar falando por horas com ela, mas ela estava muito ansiosa e queria saber onde Mickey a estava levando.

Três quadras depois da academia, chegaram a um pequeno motel. Destes pequenos, onde dificilmente alguém se hospeda para passar a noite toda.

São usados por pessoas que querem ter um tempo de privacidade, geralmente três horas, por um custo baixo, uma qualidade média e praticidade.

Pamela nunca esteve em um lugar como este, tudo era novo , estava excitada ao mesmo tempo em que começava a sentir um pouco de medo.

Passaram pelo recepção sem problemas, Mickey escolheu o quarto e foram em direção a ele.

Chegando no quarto, Pamela ficou observando. Tinha espelhos no teto e nas paredes, com mulheres peladas desenhadas neles com uma espécie de resina branca.

A cama era grande, de casal. Tinha um televisão em um suporte alto, pregado na parede em frente a cama. Em frente a cama tinha um pequeno banheiro também.

Ao terminar de fazer a vistoria no quarto, os olhos de Pamela acharam os de Mickey .

"- Você nunca esteve num motel antes né?", perguntou ele.

"- Não essa é a minha primeira vez.", responde ela.

"- Primeira de tudo?"

"- Não. De tudo não."

Então Mickey de aproximou de Pamela, e começaram a se beijar e deitaram na cama.

Mickey estava cauteloso, a menina poderia não ser mais virgem, mas dificilmente agüentaria um sexo truculento , como o que Clélia gostava.

Delicadamente , Mickey começou a chupar os enormes peitos de Pamela. Se jovem , ela já tinha uma comissão de frete no 10, quando ficasse mais velha teria que freqüentar um cirurgião plástico com certeza , pois a gravidade seria bem cruel com ela.

Chupo-os bastante. Tempo suficiente , para ele notar que quem mandaria na safadeza de hoje seria ele. Não se importou.

Após mamar, tirou a calça legging preta que ela estava usando, olhou para calcinha de algodão branco ,e com muito carinho, a tirou.

Viu a jovem xoxotinha de Pamela, molhada de tesão. Pegava fogo. Foi a constatação de Mickey, quando colocou o seu dedo indicador dentro dela, como um termômetro. Só que de carne.

Ao ser penetrada pelo dedo de Mickey, Pamela soltou um gemido alto. Virou a sua cabeça de lado, e apertou o travesseiro com força. De vez em quando olhava pelo espelho e via o corpanzil de Mickey , debruçado sobre o meio de suas pernas.

De repente , ela sentiu uma sensação única até então na sua jovem vida. Não sabe descrevê-la, era... era... muito boa.

Será que estava atingindo o orgasmo pela primeira vez? Pensou ela.

Ainda não querida, ainda não.

Estava sendo chupada . Pela primeira vez . Agora sabia porque as cartas das mulheres para a revista Cláudia sempre diziam que o sexo oral era bom de mais.

Não era bom. Era divino.

Mickey alternava momentos de fúria e delicadeza . O boquete dele durou uns 20 minutos. Queria Pamela bem lubrificada e extasiada.

Tirou toda a roupa dela, tirou a sua também.

Pamela olhou o corpanzil anabolizado de Mickey e apenas esperou a penetração.

Ele colocou o preservativo, deu mais uma chupadela e colocou o seu pau dentro dela. Lenta e continuamente, até olhar para Pamela e ver que ela estava de boca aberta, escancarada , como se tivesse soltando um enorme grito mas sem som.

Começou a bombar, igual como fez com Clélia, em média velocidade. Fazendo-a sentir o movimento por completo. Não teve dó. Colocava até as bolas, mas não forçava a passagem.

Pamela nem existia mais. Estava em outro mundo, um mundo novo.

Até que repente , o êxtase de Pamela foi interrompido, por um tremor intenso .

Não sabia o que era aquilo, era muito mais forte do que o sentimento de ser chupada. Não conseguia mais segurar...

"- Ahhhhhhhhh!!!!!!!", um gemido misturado com um grito baixo. Pela primeira vez, Pamela gozou. E bem.

Mordeu até o ombro esquerdo de Mickey, na tentativa de abafar a sua expressão máxima de prazer.

Mickey deu mais umas seis bombadas e também gozou. Em silêncio, tranqüilo e sem escândalo.

Tirou o pau, nó na camisinha e camisinha na privada. Foi tomar um banho.

No meio do banho de Mickey, Pamela entra no box para tomar banho também.

Conversam amenidades e se beijam ardentemente.

"- Segundo Round!", pensou Mickey.

Mickey suspendeu Pamela, pegando-a no colo, de maneira que as pernas dela o entrelaçassem. Levou-a até a cama e a jogou como um saco de batata .

Agora seria do jeito que ele queria, sem cautela. Se ela queria um homem , ela vai ter. Já conheceu a face calma de Mickey e agora vai conhecer o lado puto dele.

Pamela estava deitada na cama, Mickey ficou em cima dela, com os joelhos na cama. Primeiro colocou o seu pau no meio dos peitos dela , depois espremeu os peitos contra o seu pau , e depois começo a fazer o movimento de vai-vem.

Pamela nunca tinha feito isso, mas estava achando muito excitante.

O pinto de Mickey sumia no meio dos melões de Pamela. Mickey então, "sentou" nos seios dela , e colocou violentamente o seu pau na boca de Pamela.

Ela, assustada , começou a chupá-lo loucamente, a medida que Mickey colocava e tirava o pau da boca dela.

Mickey decidiu ficar de lado, saiu de cima dela , para que ela chupasse o seu pau na horizontal.

Depois, ele ficou de pé, perto da beirada da cama. Trouxe Pamela para perto de si e a colocou sentada na beirada da cama, e colocou o seu pau novamente em sua boca.

Dava para perceber que Pamela nunca tinha chupado um pau antes. Era desajeitada, e por vezes o mordia . Mas, ela iria sair de lá treinada na arte do boquete, de tanto pinto que ela ia chupar.

Chupou o pinto dele de muitas maneiras e posições, até a sua boca ficar dormente.

Quando isso aconteceu, ele a colocou de quatro , de frente para o espelho e a torou forte.

Bombadas fortes, daquelas que as bolas batem na "capa" da buceta. Pamela estava adorando isso. Machucava as vezes, pelo desuso do sua xereca , mais ela ia se acostumando.

Mickey arriscou um puxão de cabelo, mas logo parou pois percebeu que Pamela não gostou muito. Um tapa na bunda ou na cara? Acho que não.

Sem tapas ou puxões de cabelo , restava apenas a Mickey socar o pau até sair na garganta de Pamela e foi o que ele fez.

Demorou para gozar, pois tinha trazido o seu anel peniano , feito de silicone transparente. Queria fazer com que Pamela gozasse de novo, mas estava difícil .

Com os joelhos doendo, Mickey a colocou na posição do frango assado, e bombava com força. E nada dela gozar.

Ai Mickey teve uma idéia.

Agarrou-a no colo, da forma que ele ficasse no meio das suas pernas, penetrou-a e depois as suspendeu.

Segurando Pamela nessa posição Mickey ficou de frente para o espelho, e começou a bombar mais forte.

"- Olha para o espelho! Olha para o espelho!" , disse ele para ela, "- Olha eu te comendo !" , e bombou mais forte ainda.

Pamela estava sendo torada com força, de maneira muito excitante , aquela cena , aquele jeito de ser comida, aquilo fez com que Pamela gozasse na hora.

Gozou se olhando no espelho, enquanto Mickey a comia violentamente.

Arranhou os braços de Mickey e deu um gemido. Mickey tirou o anel e gozou , instantaneamente. Ia gozar na cara de Pamela mas achou melhor não. Ela não ia gostar , e por isso poderia não comê-la de novo.

Largou a moça , e deitou na cama. Olhou para o relógio e ainda tinha uma hora e meia , dava para uma ou duas fodas a mais. Só precisava descansar um pouco.

Resolveu ligar a T.V, deu uma passada pelos canais , em busca óbvia pelo canal pornô, até que o achou.

Pamela nunca tinha visto um filme pornô, pelo menos não mais do que 2 minutos.

Ficou curiosa com as cenas e atuações. Percebendo isso, Mickey imediatamente começou a massagear o seu pau, de leve, pois ele ainda estava abatido depois da boa foda que deu a menos de 10 minutos atrás.

Mas vendo a excitação nos olhos de Pamela , Mickey foi ficando mais animado.

Deu uma rápida ida ao banheiro, lavou o seu nobre companheiro e voltou para a cama. Ficou olhando Pamela e se masturbando.

Já de pau duro, pegou Pamela pelo cabelo e gentilmente , colocou a boca dela no seu pau, de maneira que ela pudesse boqueteá-lo e assistir a putaria que estava acontecendo na TV ao mesmo tempo.

Sem hesitar, Pamela chupava o pau de Mickey enquanto via o filme.

Mickey resolveu então massagear o clitóris de Pamela, levando-a a loucura. Era muita excitação para um dia só. Rapidamente, ela pára de chupá-lo e senta no seu pau, de costas para ele e de frente para a TV, numa posição idêntica a da atriz que estava no filme.

Sentava e rebolava muito, levando Mickey ao êxtase.

Com aquela cena divina acontecendo bem na sua frente, Mickey não resistiu: deu um tapão na bunda de Pamela, daqueles de mão cheia.

"- Não me bate mais ! Se você me bater mais uma vez eu vou embora heim!", disse ela brava , cavalgando no pau de Mickey.

"- Que merda....", pensou ele. Mas danisse, aquela putinha rebolava muito bem e ele já estava prestes a gozar.

" - Uhmmmmm!....." , gemeu Mickey ao gozar. Pamela ainda deu mais algumas reboladas, para terminar o serviço e depois se levantou e foi ao banheiro se lavar.

Tomaram mais um banho , se arrumaram e foram embora juntos rumo a academia.

Chegando próximo a academia , Pamela de despediu de Mickey e entrou num táxi enquanto ele seguiu em frente.

No dia seguinte, Clélia continuou com a mesma atitude de antes, como se Mickey nunca a tivesse comido. Da parte dele, nenhuma diferença também.

À tarde , Pamela apareceu na academia no mesmo horário de sempre. Mas desta vez, trouxe duas amigas para fazer uma aula grátis.

Pamela às apresentou a Mickey, que foi cordial a elas ,e passou apenas alguns exercícios básicos para as duas.

Durante os exercícios, enquanto Mickey supervisionava outros alunos, as três ficavam observando-o , admirando ele. Numa destas olhadas, Mickey percebeu o estava se passando: ele tinha se tornado uma espécie de troféu.

As mulheres mais velhas o tinham como um prestador de serviços apenas e as mais novas o viam como o "homem mais velho bom de cama e pegador" que elas exibiam para as amigas.

Ele era, nada mais nada menos, do que um fetiche.

E desde sempre, era isso o que ele queria.

No próximo post, o presente de Clélia e a estréia de Mickey na noite!

Sucesso Total!

Mickey não acreditou no que estava acontecendo com ele.

Uma mina, gostosinha até , pega a mão dele e coloca na coxa dela , sem o mínimo de vergonha ou pudor.

"- Como Deus é bom...." , pensou ele.

"- E aqui dói?", disse ele arrastando a sua mão pesadamente até a xoxota de Pamela.

Espantada com a reação de Mickey, típica de um homem mesmo e não daqueles pseudo - moleques com que já tinha andado, responde na lata : " - Ai queima!".

Pau duro, na hora. Não precisava de mais nada. Todos os sentidos de Mickey focalizaram aquela ninfetinha safada e todos eles queriam ela.

Mas ele se controlou, e para o desespero de Pamela , tirou a pesada mão de sua buceta e disse: " - Depois a gente conversa, você veio aqui para treinar e não para conversar."

Mickey passou um novo treino para Pamela , dando todo o suporte que ela necessitava , todas as indicações de como ela deveria fazer os exercícios, os intervalos e a ordem de cada um.

Em cada exercício ele passava a mão nela, na cara dura mesmo, para ela perceber. Ficavam se entreolhando pelo espelho, se desejando. Ela bem mais do que ele, mas ele estava bem afim.

Na realidade, Mickey seria o primeiro macho de Pamela, o cara que ia torar ela de verdade , ia literalmente "botar pra fuder". Nela.

Depois do treino, Mickey levou Pamela para a Sala de Alongamento , onde abusou mais da jovem.

Alongou-a e depois fez uma massagem, quase erótica. Suas mãos passearam como quiseram sobre o corpo inerte de Pamela. Ela em silêncio, se concentrava para não gemer de tesão. Tinha que manter o silêncio pois alguém poderia ouvir e a situação se complicaria para ambos.

De repente , Pamela diz com firmeza e convicção : " - Me come?".

"- Hoje não. Amanhã talvez." , disse inacreditavelmente Mickey.

" - Tá bom , amanhã então." , retrucou ela .

Após o alongamento e a massagem, quando Pamela se levantou , molinha molinha , e foi caminhando ao lado de Mickey em direção a saída de Sala de Alongamento , ele a encostou na parede bruscamente, não a machucou, olhou no fundo dos olhos dela e passou bruscamente a mão pesada na sua xoxota, fazendo-a quase perder os sentidos de tanto tesão.

"- Amanhã talvez." , disse ele de novo e saiu da sala.

Pamela nada disse, apenas confirmou com a cabeça , pois estava completamente sem fôlego para pronunciar alguma coisa.

Saindo da Sala de Alongamento , Mickey rumou para o banheiro dos professores e descascou uma para jovem aluna, ela merecia uma homenagem.

Pamela entrou no carro de sua mãe , que sempre vinha buscá-la na academia, quieta e ofegante.

" - Nossa filha esta tudo bem? Você esta ofegante? ." perguntou a sua mãe preocupada.

"- Não foi nada não mãe , hoje o treino foi pesado demais , estou exausta . Quero chegar em casa tomar um banho e dormir.", respondeu ela.

Pamela chegou em casa, foi direto para o banheiro, entrou no chuveiro de roupa e tudo , mudou a temperatura da água para a "Era Glacial" e deixou a água cair, para ver se o fogo na bacurinha passava.

Mas, na medida em que a água ia caindo, Pamela se lembrava de Mickey e o tesão aumentava a níveis estratosféricos.

Instintivamente , ela colocou o seu dedo indicador no seu clitóris e começou a massageá-lo , como se não bastasse, Pamela ainda pegou o chuverinho e começou a mirar a água direto no seu clitóris ao mesmo tempo em que se masturbava.

Gozou muito e de uma maneira tão intensa que ela quase caiu de joelhos.

Tirou a roupa, secou-se , vestiu o pijama e foi direto para o seu quarto dormir.

Acordou horas depois, com a sua mãe lhe chamando para o jantar.

Jantou e quase não conseguiu dormir de ansiedade para saber quais surpresas o dia seguinte iria reservar a ela.

Continua.....

Sunday, March 23, 2008

Nasce uma estrela!

Michelângelo sempre foi uma pessoa divertida, desde criança era atirado a conversar e a se comunicar com as outras pessoas.

No colégio , era tido como "garoto - problema" , pois não deixava seus colegas prestarem atenção nas aulas de tanto assunto que puxava com eles.

Decididamente, Michelângelo tinha um forte vínculo com a comunicação, e consequentemente, com a interação social que ela trás.

Seu Tio Haroldo o apelidou de "Mickey", porque achava que Michelângelo era um nome muito feio e demasiadamente longo. "Mickey" era mais curto e mais descolado.

Como já dito antes, Mickey era muito bom de prosa, fato que apenas confirmou o seu não interesse nos estudos, pois quando cresceu e não precisava mais dar satisfação a ninguém sobre as suas freqüências no colégio , Mickey faltava as aulas para ficar conversando com os outros, preferencialmente meninas , é óbvio.

É incrível como homens que sabem se comunicar com eficácia tem sucesso com as mulheres. Eles podem não ser bonitos, fortes, ou ricos, mas sabem entreter uma mulher verbalmente, coisa que poucos homens sabem e querem fazer.

Outro fato importante para se dizer sobre Mickey , e que além da sua mágica habilidade de conversar , ele tinha um outro poder , quase mutante , que todas as mulheres adoram, não era o seu pau, ele sabia dançar. E dançava muito!

Não era destes homens que dançam apenas para ter uma chance à mais com as mulheres, ele dançava porque gostava. Desde pequeno, ficava horas ensaiando passos de dança na frente do espelho, dançava de tudo , desde Samba à Tango e os fazia com amor e prazer.

Mickey também desenvolveu um talento extraordinário para passos de ginástica, desenvolvendo séries intermináveis com muitas combinações de exercícios, para forçar ao máximo a sua resistência e habilidades atléticas, ao mesmo tempo que queimava calorias.

Longe dos estudos e com este perfil, os único lugares onde Mickey teria sucesso seriam no mundo Fitness ou na noite, bastaria ele escolher qual destes caminhos seguiria.

Seguiu os dois.

No começo da juventude, Mickey já tinha sacado o seu potencial com as mulheres e o seu dom para mexer as cadeiras , mas faltava alguma coisa para que o seu sucesso fosse garantido: aparência.

Mickey não era feio, não é isso. Mas ele não era alto, e era muito franzino.

Quando dançava parecia que ia voar de tão leve.

Era isso que o incomodava, a falta de peso , de uma estrutura que lhe desse um aspecto mais chamativo, algo que despertasse nas pessoas o desejo de olhar e de querer manter um contato mais próximo com ele.

À partir do momento que Mickey diagnosticou o seu ponto fraco, algo que poderia impedi-lo de alcançar o sucesso tão sonhado , ele resolveu acabar com ele de uma vez por todas, não importa o quanto custasse.

Winstrol , Durateston, Deca , Hemogenin , Stromba, Oxandrolona e Estanozolol , foram a solução para o seu problema. Todos estes anabolizantes, combinados com dezenas de injeções para queimar gordura , fizeram do franzino Michelângelo de 1, 78 m pesando 62 kg se transformar no Mickey , com os mesmos 1, 78 m, mas com inacreditáveis 90 kg de massa! Em menos de um ano , ele parecia o Hulk em miniatura.

Com o empecilho do porte físico resolvido, Mickey estava pronto para levar a vida que sempre quis. E o seu apetite não tinha tamanho.

Após a engorda, Mickey chamava atenção onde quer que fosse, tamanha era a sua compleição física. Com este porte, e rebolando mais que uma dançarina de ula-ula, as suas aulas eram as mais concorridas na academia onde começara a trabalhar .

Concorridas apenas entre as mulheres ,é claro. Pois, as aulas de Mickey eram tão desgastastes que poucos homens conseguiam acompanhar. Na verdade, não é que os homens não conseguiam acompanhar o ritmo, mas como Mickey fazia seus alunos suarem aos baldes ,e por tanto queimando calorias, coisa que vai de encontro aos objetivos da maioria dos alunos de musculação que querem ganhar medidas e peso , e não perdê-las, havia poucos homens do sexo masculino em suas aulas.

Tinham muitas bixas, mas elas não contam.

Como tudo era novo para Mickey, ele ainda estava meio tímido e não se sentia à vontade como queria.

Mas, novas não eram as intenções de algumas de suas alunas, principalmente as mais velhas, que ao baterem os olhos naquele jovem professor de dança, tiveram as suas fantasias sexuais reavivadas.

Mickey ainda não tinha percebido estas intenções, mas a vida tinha lhe reservado um longo caminho rumo ao aprendizado de um verdadeiro "Personal Sex Trainner".

Com o tempo Mickey foi se soltando, e as suas aulas foram ficando melhores, porque apesar de ser um puto amador, temos que admitir que o rapaz era esforçado e muito bom no que fazia.

Estava sempre atrás de novos passos de dança, novos manobras e maneiras de ministrar aulas combinadas de dança com ginástica, coisa até então inédita para a maioria das alunas, mas que estava fazendo um grande sucesso.

Não seria difícil adivinhar que todos os horários em que Mickey trabalhava estavam lotados, tinha até fila de espera tamanha era a fama que as suas aulas estavam tendo.

Neste patamar de " estrela" da academia, Mickey começava a mostrar a que veio ,e , para a surpresa dele, já tinham pessoas esperando por isso.

Após as aulas, era comum algumas alunas irem conversar com ele sobre amenidades, apenas para chamar a sua atenção. Puxavam assuntos idiotas e faziam perguntas medíocres , apenas para que ele as olhasse.

E ele as olhava sem pudor! Quando uma delas lhe perguntava se ela havia emagrecido, ele dizia de bate - pronto:

" - Olha, olhando assim eu não percebo nada. Mas vamos na Sala de Avaliação física para tirar as medidas. A fita métrica não mente!".

Saia da sala de ginástica e acompanhava a aluna até a sala de Avaliação Física, para o ódio das demais que ansiavam por esmolas de atenção dele.

Muitas vezes não acontecia nada na Sala de Avaliação, apenas ele media a circunferência do quadril, os braços, pernas e busto. Só.

Para o total desespero da aluna , que bem da verdade, queria uma aula de sexo.

Mas na grande maioria, acontecia bastante coisa na "salinha do pós - aula", como ele passou a chamar a Sala de Avaliação Física.

Essa putaria toda começou com uma aluna, a Clélia.

Clélia era uma daquelas quarentonas gostosas , que sempre se cuidou e nunca relaxou. Teve três filhos , já criados, era separada do marido e tinha uma floricultura, que lhe ocupava a mente e recheava a sua carteira.

Clélia não gostava muito de musculação, achava chato e monótono as repetições de levantando pesos, mas gostava muito de dançar. Quando era pequena sua mãe a colocou no Ballet , depois de adulta Clélia, fez Jazz, Street Dance e finalmente chegou na aula mista de dança com ginástica do professor Mickey.

Logo de cara Clélia gostou de Mickey e de sua aula. Ele era educado e muito alto astral e a sua aula a fazia suar muito, deixando a exausta no final de cada sessão, mas sentindo se muito bem.

Paralelamente a esta sensação de bem estar provinda das desgastastes, mas empolgantes aulas, Clélia sentia - se muito atraída por Mickey. Desejava aquele corpo suado e másculo , mas mantinha a calma e não revelaria os seus desejos caso o ele não quisesse. Isso jamais.

Pobre mulher. O que ele mais queria era realizar os desejos dela.

Não demorou muito para Clélia notar que Mickey queria comer todas as suas alunas, sem compromisso e lengalenga . As duas partes tinham um interesse em comum e iriam trabalhar juntos em prol deste objetivo : o prazer sexual.

Parecia claro para ela , e começava a ficar claro para ele, que com a sua inexperiência não percebia as intenções alheias tão rapidamente, que Mickey era um puto.

Mas Clélia não só iria abrir os olhos dele, como o dela.

Algumas poucas semanas depois da estréia de Mickey na academia, Clélia resolveu brincar um pouco com o jovem professor. Após o término da aula , ela se aproximou dele , que estava conversando com duas menininhas e disse:

"- Professor, eu queria que você tirasse as minhas medidas. Eu acho que emagreci."

"- Claro vamos lá. " , respondeu ele sem notar nada.

Clélia esperou Mickey na entrada da sala. Poucos minutos depois ele chegou, pediu desculpas pelo ligeiro atraso e entrou na sala seguido por Clélia.

Como de praxe nestas ocasiões, Mickey pegou a fita métrica e começou a tirar as medidas de Clélia, que até ai não tomou nenhuma atitude estranha.

Após o final da avaliação, Clélia disse: " - Então professor, diminui alguns centímetros?".

" - Olha querida, pelo o que esta aqui na sua ficha as suas medidas continuam iguais.", disse isso de costas para ela , não vendo o que a experiente mulher estava fazendo para deixá-lo louco de tesão.

"- Deve ser porque na outra avaliação , que eu fiz com a professora Andreia, eu não estava de calça. Mede o meu quadril de novo por favor?", disse Clélia seca.

Ao virar-se em direção a aluna, o pinto de Mickey suou na hora. Clélia estava apenas de calcinha e top , com as mãos na cintura olhando-o fixamente.

Num esforço hercúleo, Mickey conseguiu controlar o seu tesão, por mágica evitou a ruborização do seu rosto e o mais importante: colocou discretamente o seu pau de lado, para que ele não ficasse parecido com uma barraca armada.

Com todo o profissionalismo do mundo, ele responde a Clélia: " - Tá bom, vou medir sim. Mas acho que não vai fazer muita diferença não."

Mediu a coroa , calmamente , com toda a perícia e atenção. Estava muito concentrado , se controlando para não rasgar as roupas dela com os dentes e a comer ali mesmo.

A parte mais difícil desta simples tarefa de auferir as medidas de Clélia, foi na hora de medir o seu quadril. Apenas usando calcinha , dava para ver como ela era boa.

Bunda dura, quadril largo, mas sem exagero, na medida certa. Até ai tudo bem, deu para segurar a emoção. Mas ao verificar a posição exata da fita, na parte frontal do seu quadril, Mickey quase teve um enfarte precocemente.

Ficou cara a cara com a buceta de Clélia.

Olho no olho.

Todo o seu esforço para manter o profissionalismo estava indo para o ralo. Nos breves segundos em que demorou para colocar a fita no lugar certo, ele conseguiu ,com extrema clareza , delinear a forma exata da buceta de Clélia debaixo da calcinha.

Era grande e gorda. Igual a um capô de Fusca 66 e parecia depilada, apenas com o corte moicano no meio, bem de leve.

O pau dele? Já não existia mais. Tinha se transformado em adamantium e era capaz de atravessar uma parede de tão rígido que estava.

Mas ele resistiu. Não a rasgou como era a sua vontade.

Anotou as marcas na ficha de Clélia e disse: " - É. Não fez diferença nenhuma, as suas medidas ,com calça e sem calça, são as mesmas."

"- Ah! Na próxima semana então eu meço de novo. O que você acha?", disse ela olhando-o com um olhar sádico , que para o seu azar, ela não conseguiu disfarçar.

Mickey , percebendo as intenções de Clélia , disse secamente: " - Acho que uma semana é pouco . Daqui a três eu meço você de novo."

"- Bom querida, eu tenho que ir para a sala de musculação supervisionar os alunos. Te vejo na aula de amanhã! Tchau!." E saiu da sala calmamente, com um largo sorriso no rosto.

Pegou o primeiro corredor a sua esquerda , entrou no banheiro dos professores e tocou a melhor punheta da sua vida. Foi tão real que ele quase dormiu abraçado com a privada.

Clélia, ficou puta da vida com o aparente desinteresse de Mickey, ao mesmo tempo em que ficou excitadissíma com a situação. Ela percebeu o tesão quase palpável que Mickey tinha por ela, mas percebeu também que ele iria se valorizar , um pouco, só mas iria.

Durante as três semanas que se seguiram , Clélia e Mickey se viram todas os dias durante as aulas, se cumprimentavam naturalmente , sem nenhuma demonstração sequer de afeto ou carinho.

Neste período , Mickey foi muito assediado por algumas alunas, mas não quis comer nenhuma .Pensava apenas em Clélia e na próxima avaliação física dela.

Três semanas depois, no final da aula, Clélia se aproxima de Mickey e diz:
" - Professor, é hoje que você irá me medir?".

"- Sim. Vamos lá.", respondeu ele secamente.

Entraram na sala, discretamente ele trancou a porta , tinha o pressentimento de que hoje poderia rolar alguma coisa.

"- Muito bem, vamos lá. Deixa eu pegar a sua ficha com as anotações anteriores para vermos se houve alguma mudança.", disse ele.

Pegou a ficha colocou em cima da mesa, pegou a fita métrica e começou a tirar as medidas.

Anotando os resultados , disse de costas para ela : " - Bem, Clélia . As suas medidas continuam as mesmas , mas dá para perceber que os seus músculos estão mais rígidos."

" Bem, mede de novo sem a calça." , disse ela .

Como ele já tinha passado por esta situação, não se abalou como da outra vez.

Se concentrou um pouco , tirou as medidas de novo.

Mas Clélia sabia o que estava fazendo. Quando chegou a hora de medir a circunferência frontal do seu quadril, ela disse: " - E ai Mickey, alguma diferença?."

Ele responde: " - Olha , nenhuma..."

"- E agora?", diz ela olhando nos olhos dele ao mesmo tempo em que abaixa a sua calcinha violentamente e coloca a sua buceta na cara dele com força.

Ai meu amigo, não profissionalismo que resista.

Mickey não tirou a calcinha dela , rasgou-a como um esfomeado que recebe um frango de presente .

Não interessava se ela estava suada ou suja, ele a chupou como um bebê ao ser amamentado . Ela ia nas estrelas a cada investida da língua dele.

Ambos tinham ciência de que não podiam fazer o mínimo de ruído sequer, transavam no silêncio máximo, o que aumentava ainda mais o tesão dos dois.

Após o boquete, Mickey virou-a de frente para a mesa, de costas para ele, encaixou a barriga dela na mesa, empurrou a cabeça dela para baixo, de modo que o seu rosto, colocado de lado encostasse na mesa , colocou a camisinha e penetrou-a fundo ao mesmo tempo em que apertava o seu cabelo, amarrado em rabo de cavalo.

Penetrava fundo, em média velocidade, para que ambos sentissem o prazer máximo. Na hora do gozo, apertou o cabelo o mais forte que pode e gozou.

Depois, tirou a camisinha, fechou-a com um nó, jogou na privada e deu descarga.

Levantou calça e cueca, ao mesmo tempo em que Clélia também. Se arrumaram , e saíram da sala.

No caminho para a recepção, trocaram meia dúzia de palavras e se despediram normalmente.

No restante do dia , Mickey passou o tempo todo lembrando de cada momento que teve na Sala de Avaliação com Clélia. Estes pensamentos só foram interrompidos porque Pamela, uma aluna de musculação , estava fazendo muitas perguntas, tentando claramente chamar a atenção de Mickey.

Pamela devia ter uns 19 anos, era muito bonita, tinha cintura fina, pernas proporcionais, não tinha muita bunda, mas tinha um belo par de peitos.

Peitos estes, que lhe renderam o apelido de " Pamelão", pois os dois pareciam dois enormes melões. Pamela tinha plena consciência de que não era "A super -gostosa ", mas era muito desejada. Muito mesmo.

Mulheres muito gostosas, são muito desejadas, mas geram um desejo irreal por parte da grande maioria dos homens. Eles querem comê-las , mas o desafio auto - imposto é muito alto.

Por isso, não é muito difícil vermos mulheres muito bonitas e deliciosas com manés que não condizem com a aparência e status dados a elas.

Estes caras apenas tiveram a coragem para falar meia dúzia de palavras com elas, e pronto. Ou se você preferir, e seguir a linha deste demente escritor, eles tiveram a mágica combinação de dinheiro + coragem.

Por isso, mulheres com a escala de gostosura média - alta ,como Pamela, fazem tanto sucesso. São mais acessíveis dos que as gostosas puro - sangue, e não são tão nojentas, em sua maioria.

Pamela sabia de tudo isso, não era lá muito inteligente , mas era bem esperta.

Sabendo do desejo , quase que geral , dos homens que a cercavam, Pamela dava atenção a todos.

Conversava naturalmente com todo mundo, sem nunca levantar o nariz ou exagerar na auto - estima, era muito atenciosa também, combinações que sempre levavam os homens a acharem que ela tinha "outras intenções" em relação a eles.

Pamela deixava isso acontecer de propósito , apenas para se sentir valorizada.

Quando os seus pretensiosos pretendentes expunham os seus sentimentos, ela gentilmente dizia a eles que estavam confundindo as coisas e que não era nada "daquilo", que eram apenas amigos.

Os poucos homens que conseguiram alguma coisa com Pamela , foram aqueles que não estavam nem aí para ela ou aqueles que entravam no jogo simplório de sedução dela, mas não expunham as suas intenções , e pouco a pouco iam conquistando-a.

Destes dois grupos apenas 3 comeram ela, e diga-se passagem, comeram mau.

Eram três moleques, mais ou menos da idade dela, e reproduziram com ela a mesma coisa que viam em filmes pornô. O sexo foi muito mecânico, colocaram o pinto dentro dela e apenas foram para frente - para - trás, até gozarem. Só isso.

Não tiveram noção de fazer mais nada. Sim, eles eram jovens, mas será que os três viram os mesmos filmes?

É provável. Eles metiam mau igualmente. As primeiras metidas sempre são uma bosta.

Pamela ia na academia para manter a forma ,e de certa forma , ser admirada pelos outros e causar um pouquinho de inveja nas outras. Atitudes mais que normais da grande maioria feminina que freqüenta o mundo Fitness e Wellness.

Assim, o tratamento de Pamela em relação a Mickey não poderia ser diferente: ela o tratava bem, era retribuída , mas sem a profundidade que ela esperava.

Ela se sentiu atraída por Mickey, ele tinha o ar de homem mais velho: forte, charmoso e não babava o ovo dela e nem se mostrava minimamente atraído por ela.

Todos estes fatores, foram transformando Mickey no desejo de consumo de Pamela. Apesar de jovem, o fogo do "dum - dum" já ardia na sua bacurinha e homens como Mickey apenas o deixavam mais forte.

Com o desinteresse escancarado de Mickey , Pamela resolveu agir de uma maneira mais efusiva e direta.

Ao chegar à tarde na vazia academia, viu Mickey sentado , aparentemente distraído , olhando para os poucos alunos que treinavam naquele horário.

" - Oi Mickey! Tudo bom?" , disse ela esticando e virando o rosto em direção a boca de Mickey , insinuando um beijo dele no rosto dela.

" Tudo bem, boa tarde. Qual será o seu treino de hoje, você sabe? " , disse ele seca e profissionalmente.

" Ai professor, não me lembro! Aliás era uma coisa que eu queria te perguntar: é normal sentir dores no corpo depois dos exercícios? Estou com uma dorzinha aqui ó..." , disse ela pegando a mão de Mickey e colocando-a na parte interna da sua coxa esquerda.

Quem era Clélia mesmo?

Próximo post, a continuação...

Dota All ataR version 3.2 patch

Raros leitores, abaixo segue mais uma parte das " Crônicas do Monte Azul", um conjunto de textos que irá contar pequenas histórias. Histórias com "hi" mesmo, pois têm um fundo bem palpável de verdade.

No próximo conto trarei um conjunto de contos de Mickey , o professor de dança que come todo mundo. Fica esperto, ele pode estar comendo a sua namorada , ou pior a sua mãe!

Depois eu voltarei com as devidas continuações, da dupla Loroca e Rodrigo. Por precaução e respeito, ignorados anteriormente, mudei o nome do Loroca. Uma pena eu sei, mas é melhor prevenir do que remediar.


Dota All ataR version 3.2 patch


Naquela noite de sábado Rodrigo estava alegre. Tinha acabado de beber meia garrafa de vinho, daqueles mais baratos que um kilo de café, e estava achando aquela sexta latinha de cerveja doce como mel.

Estava naquele estágio mediano de alcoolismo, em que a pessoa é extremamente simpática, conversa como todo mundo e sobre praticamente tudo. Faz piadas, na maioria das vezes sem graça, e dança como se fosse o Michael Jackson.

Rodrigo estava exatamente assim. Estava tão bem, que nem se lembra direito como foi parar naquela festa. Quer dizer , reunião, porque de "festa" era mesmo só o nome.

A casa era grande , espaçosa e tinha muita gente entrando e saindo. Rodrigo ficou um pouco confuso, mas como estava bem relaxado, nem quis pensar demais nisso.

Também não sabia como, mas estava conversando com um bela mulher de meia idade. Morena, alta, com belas feições . Conversaram por horas a fio, quase a madrugada toda.

Como aquela sexta latinha de cerveja não foi a última , Rodrigo já tinha a sua memória seriamente comprometida, bem como as suas funções motoras, mas não estava passando vergonha, ainda.

Não se lembra direito o motivo, mas Loroca e Nara e mais alguns poucos amigos, decidiram ir ver o começo do dia na casa de Nara. Apesar de perto da onde estavam, a casa de Nara parecia muito longe para Rodrigo. As suas pernas estavam pesadas, parecia que o asfalto era uma lama da qual ele não consegui se livrar de modo algum.

A situação só não era pior porque foi conversando o caminho inteiro com aquela mesma mulher que fizera companhia a ele durante quase toda a noite.

Papo vai , papo vem, eles chegam na casa de Nara faltando meia hora para o amanhecer. Rodrigo continuou conversando com a moça, ao mesmo tempo em que se esforçava para lembrar o nome dela.

Mas a tarefa de lembrar o nome da moça era difícil. A mente de Rodrigo, estava dividida em conversar com ela, sem falar coisas desconexas e sem sentido, e lembrar o nome dela - e o mais difícil: manter os olhos fixos no rosto dela e não nos seus seios.

Ele não podia evitar, estava pensando em como ela seria na cama. Não era uma mulher jovem, deveria ter seus 35 anos, no mínimo. Estava em cima, um delícia.
"- Será que dá o cú?" , pensou ele , e depois soltou um discreto sorriso , enquanto tentava prestara atenção no rosto da mulher.

Não podia olhar para a boca dela, senão já começaria a imaginar o seu pau dentro dela. Aquela situação estava ficando difícil, e ele já estava fraco demais para resistir.

Inocentemente , ele diz a mulher: " - Vozê me dá licença , que eu vou dar uma deitada ali no sofá. As minhas pernas estão me matando!".

"- Tudo bem, eu vou com você, as minhas também estão doendo um pouco."

"- Será que ela quer alguma coisa comigo?", pensa ele doidão a caminho do sofá. No final do trajeto, quase chegando no sofá, ele nota que já existe alguém no móvel. Alguém não, um casal!

Prestando atenção no casal e não no caminho, ele tropeça e cai no chão, a moça distraída tem o mesmo destino e desaba junto com Rodrigo. Mas para a sorte de ambos, eles caem e um pequeno colchonete que estava estendido no chão.

Caindo um ao lado do outro, alcoolizados, não havia outra coisa àfazer a não ser se beijar. E que beijo!

Rodrigo agarrou a moça pela cintura com firmeza, como estava bêbado perdeu a noção da força, e a trouxe-a para perto dele.

"- Que pegada...", pensou ela, bêbada também, não sentiria um aperto moderado, apenas um bem forte, como o de Rodrigo.

O beijo alternou momentos de fúria e amor, sendo que apenas as pescoços trabalhavam - a bebedeira era tanta que nenhum dos dois tinham força e coordenação para tentar apimentar a situação com dedos ou mãos.

Como todo bêbado, eles perderam a noção do tempo e ficaram se beijando por mais de meia hora. Durante este tempo, grudados um no outro, cada um teve a sua viajem.

Pensaram em muitas coisas, todas muito prazerosas. Era como se eles estivessem em outras dimensões, vagando por lugares nunca visitados anteriormente. O prazer das sensações era tão grande que nem por decreto federal eles se soltariam!

Este laço só foi quebrado, por que o casal que estava no sofá , caiu abruptamente em cima dos dois, fazendo uma algazarra na sala de Nara.

Rodrigo abriu os olhos para ver quem eram os dois filhos da puta, que interromperam aquele momento mágico.

Realmente eram "dois" filhos da puta. Eram dois caras se beijando! E do lado dele!

" - Que nojo!", pensou.

"- Vamos zair daqui, tá muito quente aqui dentro.", disse ele a ela, e foram para a varanda da casa onde as outras pessoas estavam.

O sol nasceu. E todos bem locos olhando para ele , viajando em universos paralelos. Essa era a senha de que a noite tinha acabado, e que cada um deveria ir para a sua casa, morrer em paz no sono mais que esperado.

Na despedida, Rodrigo deu um pequeno beijo na sua companheira desconhecida e foi para a sua casa, onde dormiu de tênis e boné tamanha a bebedeira .

Olhou para o relógio, ele marcava quatro horas da tarde, olhou ao redor e viu a sua dupla de sobrinhos jogando video-game na sua televisão. A ressaca era tão grande, que ele demorou mais de meia hora para se lembrar a causa da sua amnésia momentânea.

Não se lembrava de muita coisa, apenas de que riu muito com as palhaçadas dos seus amigos e que beijou uma mulher. Só isso, sem detalhes.

Após o seu "almolanche", Rodrigo foi até a casa de Nara, conversar com Loroca a respeito do que tinha acontecido na festa.

"- Fala garanhão!", disse Loroca.

"- E aí! Beleza?", responde Rodrigo com cara de sono.

"- A Rosa falou que você beija bem e tem mó pegada! É por isso que eu gosto de você, porque você só me representa bem!", disse Loroca rindo.

" - Eu peguei a Rosa? Quem é a Rosa?."

"- Colé parceiro, não dá uma dessas. Cê tá falando sério?."

"- Tô porra! Quem é ela?."

" Eu já te falei dela, é aquela amiga da Nara, que trabalha com ela..."

Rodrigo se lembrou na hora quem era a Rosa. Ou melhor a Rosamaria.

Rosamaria trabalhava junto com a Nara no posto de saúde do bairro. Tinha por volta de 36 anos, era separada, e para o desespero total de Rodrigo ela tinha 5 filhos!

"- Fodeu!", pensou Ridrigo na hora.

"- Puta que pariu, tanta mulher no mundo , eu fui logo pegar uma que tem 5 filhos! Foda heim? Ainda bem que foi só um beijo! " , pensou.

"- Mas e ai mano, pega alguma coisa ou foi só uns beijinhos ?" , provocou Loroca.

"- Ah Cara, eu tô tranqüilo mas se rolar , rolou. Estamos ai! Ela tem uma pegada boa, cara! Melhor do que a maioria da menininhas por ai que eu já peguei."

Mal sabia ele onde estava se metendo.

Rosamaria, dormiu pensando em Rodrigo e acordou pensando nele. Não queria se enganar, era experiente, mas não podia negar: aquele cara mexeu com ela.
Era educado, sabia conversar e se portar bem. Era tudo o que ela estava precisando.

A noite de domingo foi se aproximando, e com ela o desejo de Rosa foi se tornando maior. Ela não queria admitir, mas queria ver Rodrigo de novo.

Ligou para Nara , e disse para ela e Loroca virem à sua casa para tomarem uma cerveja, e para trazerem o Rodrigo com eles.

Ao saber do convite, Rodrigo ficou desconfortável. Não queria ir na casa de Rosa, era cedo demais e por mais que ela tivesse tido um bom desempenho no "primeiro encontro", ele não estava afim. Nem um pouco na verdade.

E outra coisa, domingo à tarde é dia de Dota All Star, um jogo de estratégia on line , onde um grupo de jogadores deve vencer outro grupo de jogadores conquistando as suas "bases de operações". Até então todos os domingos eram destinados ao jogo. Este seria uma rara exceção.

Como Loroca insistiu muito, Rodrigo foi. Tomou banho, se perfumou, passou gel no cabelo, olhou para o computador com tristeza e foi embora.

Chegou na casa de Rosa sem jeito, não estava afim de estar ali. A casa de Rosa era grande, espaçosa , talvez porque dentro dela residissem cerca de 10 pessoas!

Era uma verdadeira bagunça.

Rosamaria tinha cinco filhos! Puta que pariu, quem no século 21 tem cinco filhos!

Além deles , moravam na casa dela : a mulher de um dos filhos, mais uma amiga dela com o seu respectivo filho e , por mais incrível que pareça , o ex-marido de Rosa. Pode?

Nessa confusão toda de gente, Rodrigo se viu perdido, atônito no meio da casa, não tinha a menor idéia do que ele estava fazendo ali.

Rosa , ao saber que Rodrigo chegara , foi tomar banho e pouco tempo depois foi ao seu encontro. Chegou com sorriso largo e alegre, o comprimentou com um beijo no rosto, mas morrendo de vontade de lhe beijar a boca.

Sentaram no sofá da sala e começaram a conversar. Trocaram várias idéias sobre tudo, sendo que a medida em que os assuntos fluíam o interesse entre eles aumentava.

Esta noite foi o começo de várias outras noites, em que Rosa e Rodrigo conversariam, hora na casa dela e hora na casa dele. Mas fuder que é bom nada.

E isso já estava dando nos nervos de Rodrigo.

Após uns dois meses dessa lengalenga, Rodrigo e Rosa já não eram mais apenas "ficantes", e já poderiam ser considerados namorados. Se beijavam , se excitavam , e, no máximo ,rolava uma punhetinha por cima da calça ou uma dedadinha de leve. No máximo.

Antes de Rodrigo se envolver com Rosa, ele tinha conhecido uma mulher, em um baile funk e costumava sair com ela. Francamente, essa mulher, que de tão importante não sei nem o nome, não tinha nada a ver com Rodrigo, era feia e chata. Mas, tinha um tesouro que todo homem quer e procura: fogo na bacurinha.

Dava. E bem.

Com esta estiagem sexual, Rodrigo estava pensando demais nesta moça, tanto que estava a ponto de ligar para ela para marcarem um sexo casual, aliás ele não estava para ligar, ele ia ligar.

Pois, por mais legal que Rosa fosse , beijo na boca é coisa do passado. Bom mesmo é namorar pelado. E a falta de pegada de Rosa já tinha chegado ao fim.

Ligou para a vagabunda, mas ela estava trabalhando e com isso frustrou os planos pornográficos de Rodrigo. Sozinho e cheio de esperma, a única coisa a fazer era telefonar para Rosa para se encontrarem, torcendo para que pelo menos Rosa tocasse uma punhetinha para ele.

Encontro marcado, Rodrigo tomou banho e rumou para a casa de Loroca, onde Rosa o encontraria . pouco tempo depois da chegada dele, quem chega é ela.

Cumprimentaram-se e conversavam como de costume. Conforme a noite foi passando, Loroca e Nara foram para o quarto e deixaram os dois à vontade, em outro quarto da casa.

Assim que Rodrigo trancou a porta do quarto, para não ser incomodado por ninguém, Rosa literalmente voou no seu pau, agarrando com tanta volúpia e desespero, que Rodrigo até levou um susto.

Chupeta vai, chupeta vem, Rosa já estava pelada e ansiava por uma respiração boca-boca ; a boca de Rodrigo contra a boca do bacalhau de Rosa.

Rodrigo, começou a lamber os seios de Rosa, foi descendo , descendo, até que chegou na xereca. De olhos fechados, passou a língua ao redor dos grandes lábios enquanto penetrava-a com um dos dedos.

Chupando a buceta de Rosa, Rodrigo notou que havia algo de errado. A buceta dela, apesar de grande e carnuda, era... carnuda de mais intende? Tinha algumas peles a mais.

Afinal, daquela buceta já tinham saído cinco cabeças de bebês, do tamanho mínimo de uma manga grande cada uma. Era normal, mas nada excitante.

Rapidamente, Rodrigo parou o boquete e começou a penetrá-la. Durante esta transição, se esforçou o máximo para não brochar e não fazer feio na primeira vez.

Mas era foda! Tanto tempo para comer a Rosa e quando acontece, não é exatamente o que ele esperava.

Tirando esta peculiaridade da buçanha de Rosa, o resto era bom. A coroa rebolava bem, tinha fôlego e gostava de dar em diversas posições.

Rodrigo não chegou a tentar comer cú de Rosa, pois o sexo estava tão frenético e quente que ele nem se quer lembrou desta detalhe.

A noite caminhou para um sexo bom, em ritmo acelerado, com movimentos profundos e fortes. Não teve tapas , mordidas na bunda ou arranhões nas costas.

Rosa dava bem, talvez tão bem quanto a funkeira que Rodrigo comia anteriormente, e gostava bastante de uma coisa: porra no cabelo. Adorava.

Tanto que todas as vezes que Rodrigo ia gozar ela tirava o pau dele de dentro da buceta dela e colocava o rosto na frente do chafariz de sêmen de Rodrigo e espalhava a porra toda na cara e no cabelo.

Na hora foi a coisa mais excitante que Rodrigo já tinha visto, mas depois foi a mais nojenta. " - Cada um, cada um.", pensou.

Sexo do bom feito, banho tomado, era hora de dormir e se recuperar para um possível segundo round. Rodrigo e Rosa estavam deitados, de conchinha, quando o celular de Rosa tocou.

Era o seu ex-marido , ligando e perguntando onde ela estava. Nestes dois meses de namoro, Rodrigo já tinha perguntado várias vezes como era relação dos dois antes da separação, do porquê da separação, e principalmente da razão pela qual o corno ainda morava na mesma casa do que ela.

A resposta para a pergunta da moradia , foi a mais óbvia: o corno, que se chamava José, não tinha para onde ir, e Rosa tinha pena de mandar o pai de três ,dos cinco filhos, embora. Alguém engole isso?

O Rodrigo também não.

Mas a companhia de Rosa valia a não ponderação sobre esta situação e o seu sexo também. Por isso Rodrigo foi deixando a história rolar.

Após a estréia na cama, o casal começou a ter uma vida sexual ativa, bem menos do que Rodrigo queria, mais ativa. Fodiam a cada 15 dias mais ou menos, e Rosa parecia estar satisfeita com este ritmo, Rodrigo nenhum pouco.

Claro que todas as vezes foram muito boas, com aulas de sexo por parte de Rosa, e a imaginação forte de Rodrigo, ao fechar os olhos ,enquanto chupava a buceta mucha de Rosa. O relacionamento ia assim.

Rodrigo estava gostando de Rosa, mas o fato dela carregar 5 filhos, não foder muito e ainda morar com o ex-marido, não o deixava à vontade. E ainda recebia as ligações da tal funkeira toda semana, dizendo que estava com saudades e que queria vê-lo quando desse para matar a saudade.

Numa terça-feira à noite, Loroca decide ir na casa de Rosa para pegar uma cópia pirata de um filme que estava em cartaz, mas antes ele passou em um aniversário de um amigo seu e lá encheu a cara. Não tomou todas e saiu chamando Jesus de Genésio, mas não estava em suas condições de raciocínio e coordenação motora perfeitas.

Chegando na casa de Rosa, Loroca entrou pela sala, sem se anunciar, como sempre fazia. Ia em direção ao quarto de Carlos ,o filho mais velho de Rosa, que diga-se de passagem, é casado com uma mulher de 19 anos que Loroca é louco para pegar.

No trajeto, a atenção de Loroca foi quebrada por sons e gemidos vindos do quarto de Rosa.

"- Ai Rodrigão! Mandando ver! Come essa porra caraio!", pensou Loroca.

Entrou no quarto de Carlos, trocou algumas palavras e foi para casa, sem trançar as pernas mas se concentrando muito para não ziguezaguear.

Quase chegando na casa de Nara, ele se depara com uma figura conhecida que estava lhe chamando. Ao ver quem era o requisitante, um calafrio de espanto lhe tomou o corpo: era o Rodrigo.

Friday, March 21, 2008

O Mecânico

Filho de uma alagoana com um paulista, Washington Gomes desde cedo é chamado de Loroca. Apelido dado pela mãe, que ninguém, nem ela, sabe o que quer dizer.

Washington, desde cedo teve que aprender a conviver com o desprezo e a dor.
Filho caçula do casamento de Lucinha e Jairo , acompanhou de perto o desespero da família quando o seu irmão mais velho , Wellington , morreu afogado aos 18 anos, na Represa Billins.

Dizem que Wellington fumava maconha e que no dia em que foi para a represa, sem o conhecimento dos pais, ele estava completamente drogado. Não só pela maconha, mas pelo uso da cocaína também.

Loroca se lembra, que no dia da morte de Wellington, ele estava brincando na rua, lugar este que se tronaria o pano de fundo mais freqüente da sua vida, quando ouviu o seu irmão dizendo ao seu pai que iria no parque com uns amigos.
Lembra de Wellington descendo as escadas , passando por ele e lhe dando um pequeno e rápido cafuné, desses corriqueiros que todo mundo faz quando vê uma criança.

Na hora, tanto Wellington quanto Washington nem ligaram, era rotina.
Mas hoje, todos os dias, Loroca se lembra daquela manhã. Não se lembra com tristeza ou pesar, porque não tinha uma convivência afetiva com o irmão, mas ele se lembra.

Naquele dia à noite, uma viatura da polícia estaciona na frente da casa dos Gomes, para dar uma triste notícia: Wellington morrera afogado, a poucas horas atrás.

O desespero foi grande. Lucinha se desmanchou em prantos, Jairo se manteve firme, alguém sempre tem que ser firme nestas horas para segurar a barra.
A filha do meio, Shirley, ficou atônita e parecia não acreditar no que estava ouvindo do policial que veio dar a noticia.

Neste ambiente de desespero, ninguém ligou para o então pequeno Washington.
Ninguém se preocupou em tirar ele da sala, ou de explicar o que tinha acontecido com o seu irmão mais velho.

Aquelas cenas, toda aquela atmosfera, ficaram impregnadas na alma de Washington. Todo o desespero, a incredulidade por parte dos parentes, a falsa frieza de Jairo ao falar com o policial, bem como depois ,aos tratar dos mórbidos assuntos do enterro e velório.

Nada disso foi esquecido.
Após o enterro e o velório de Washington , a rotina dos gomes foi drasticamente mudada.

Onde antes existia uma família "normal", onde os seus integrantes não sentiam recentimentos "profundos" uns com os outros, deu origem a uma família esfacelada ,completamente fraca nos laços afetivos .

A partida de Wellington chocou tanto Lucinha, a deixou tão fragilizada e ao mesmo tempo áspera que ela se fechou as emoções.

Era como se ela tivesse isolado o seu coração do deu corpo. Não dava risada, não chorava, não dava mais para o marido, apenas seguia em frente, dia após dia.
O que mantinha Lucinha lúcida era o seu trabalho. Ela era chefe de produção de um buffet na zona leste de São Paulo.

Como os Gomes residiam na zona sul, ela demorava ,no mínimo, uma hora e meia para chegar aos seu destino.

Resultado: resolveu mudar-se para o emprego, retornando para casa apenas nos finais de semana.

Essa nova rotina afastava Lucinha da família, e assim ela não pensava em mais nada além do seu trabalho.

A morte de Wellington foi cruel demais para ela, a morte de um filho é tão irreal para a mãe que não tem nem nome.

A emoção mais abundante que Lucinha tinha em seu interior era a raiva. Ela precisava achar um culpado para isso tudo. E Jairo tinha sido escolhido para pagar o pato.

Foi ele que deixou Wellington sair naquele dia, foi ele que nunca conversou com filho direito, nunca deu conselhos, nunca foi amigo.

Com este pensamento, Lucinha criou um ódio tão grande em relação a Jairo, que todo o final de semana que ela voltava para casa eles brigavam.
Mas não era briguinha não. Era guerra!

Palavrões pesados, palavras de ódio, acusações e panelas voadoras, tudo era usado para ferir e machucar um ao outro .

No meio desta guerra, escondido na trincheira mais rasa e fuleira estava Washington.

Sozinho em uma casa vazia, o seu único refugio foi a rua. Foi nela que ele conheceu os seus melhores amigos, pessoas que o ajudaram em diversos momentos, dando conselhos, tanto físicos quanto morais, alimentando-o com comida e carinho, sendo companheiras. Tudo o que ele não tinha em casa, ele achou na rua.

Esta situação se tornou insustentável para Jairo e Lucinha, e pouco mais de dois anos depois da morte de Wellington eles se separaram.

Inicialmente, Washington foi morar com a mãe. Mas não deu certo.
A entrega de Lucinha era tamanha, que ela chegava a trabalhar 16 horas por dia, e o seu tempo livre era dedicado exclusivamente ao sono.

Sem espaço na vida de sua mãe, o jovem Washington resolve voltar para a casa do seu pai, resolveu voltar para a sua família na prática: a rua e os seus amigos.

Os anos passaram e o jovem Washington, se trancou ao mesmo tempo em que abriu as portas para o Loroca sair.

Parou de estudar na quinta série do ensino fundamental, deixando a escola para ficar o dia inteiro na rua.

É um verdadeiro milagre que ela não tenha ido para a bandidagem ou para o crime. Aliás milagre não, solidariedade.

Como eu já disse, com a morte de Wellington, o cerne familiar dos Gomes foi destroçado pela falta de dialogo e esfriamento do amor. Shirley arrumou um namorado e casou com ele ainda jovem, saindo assim da casa dos pais para ter a sua própria.

Já Washington foi adotado por todas as famílias dos seus amigos.
Levando uma vida desregrada, ele aprendeu por si só que a única maneira de ter respeito dos outros e ser alguém de destaque seria através do trabalho.
Ainda jovem, ele começou a trabalhar em uma fabrica de couro. Com o trabalho, Loroca mantinha a sua mente longe dos problemas, aprendia uma profissão e ainda ganhava um dinheiro.

Devido à uma genética privilegiada, Loroca era o que podemos chamar de "magrelo-forte". Com esta genética, e com a prática exaustiva da capoeira, Loroca atingiu um físico invejado pelos outros homens e muito desejado pelas mulheres.

Tudo bem, as suas pernas eram meio finas, mas quem liga? Elas certamente não.
Atraente fisicamente, dotado de um grande carisma e magnetismo pessoal, o Loroca se tornou um bom pegador de mulheres. Se elas dessem atenção a ele, era difícil de ele não conseguir ao menos um telefone.

Mas o "depois" da conquista era sempre doloroso.

No meio da guerra entre Lucinha e Jairo, escondido na sua trincheira chechelenta, ele foi ferido. Esse ferimento se fechou, mais deixou uma cicatriz profunda; a inabilidade de entrega verdadeira para uma outra pessoa.

Não é que Loroca não seja capais de amar, isso não. Ela pode amar e até confiar nas mulheres. Mas ele nunca se entrega totalmente. Nunca.

Talvez por medo ou insegurança, mas nenhuma mulher jamais poderá encher a boca para falar que: "- Ele é meu!".

Com isso, a fidelidade para o Loroca é um mera convenção da sociedade, que ele faz questão de não seguir.

Outro resquício da sua dolorosa infância é um aparente censo exagerado de liberdade.

Digo, "exagerado", porque além de impor a sua liberdade nas questões afetivas, ele impõe esse sentimento na sua vida profissional. Já foi chanfrador de couro, ferante e recentemente esta trabalhando de ajudante de mecânico.
Toda vez que ele muda de emprego, o motivo é sempre o mesmo: cansaço da rotina, o ambiente não é dos melhores e por ai vai.

Trabalhando na mecânica, que fica muito próxima a sua casa, ele conseguiu estabelecer uma rotina de vida cômoda e não extressante. Ele acorda, toma café da manhã e vai para a oficina. Depois volta, almoça, tira uma ligeira soneca e depois volta para a mecânica e finalmente acaba o seu expediente.
Como o oficina em que o Loroca trabalha é dessas de bairro, e o dono dela, o Mauro, é seu amigo, ele decidiu trabalhar sempre sem camisa.

Claro, além de não sujar as roupas de graxa e óleo, trabalhar com o dorso nu é uma ótima forma de se atrair uma mulher.

E deu certo.

Quase em frente a esta mecânica, havia um posto de saúde, onde estranhamente só trabalhavam mulheres. Para ser mais preciso, trabalhavam uma monte de mulheres, e três homens.

Dentre estes homens, dois não eram muito chegados em mulher e o único que sobra, o Jefferson, gosta bastante de mulher, mas ele não dá conta de todas.
Tendo este panorama, não demorou muito para as mulheres do posto de saúde notarem o mecânico vigoroso da oficina da frente.

E claro, vendo o alvoroço causado pelo seu corpo, Loroca sempre tirava a camisa e ficava se isibindo. Não de uma maneira ridícula, mas se mostrava sim.
No verão, ele molhava os seus músculos, para que parecessem maiores e mais definidos.
Essa tática deu certo, porque em muito pouco tempo, ele se tornou o sex simbol do posto de saúde.

A maioria das mulheres tinham sonhos eróticos com ele, imaginavam ele vestido de mecânico, possuindo-as , devorando o corpo delas igual a um animal.

Invariavelmente, ele era o assunto várias vezes por dia na roda de mulheres, elas ficavam se indagando como ele seria na cama, se ele fudia bem ou se era só aparência, porque muitas delas já tinham dado para caras bolados e a foda tinha sido desastrosa!

Mas, entre todas as fêmeas no cio, tinha uma que não se agüentava de vontade de dar.

Ela sonhava com o Loroca todas as noites, desde que o viu sem camisa e sujo de graxa pela primeira vez. Estava tão excitada, que comprou um vibrador, escondido do marido, para usar pensando no Loroca torando-a.

Essa mulher era a Nara.

A Nara era casada, tinha três filhos, duas meninas e um menino. A filha mais velha é de outra casamento e os outros dois são deste atual.

Diga se de passagem que "casamento", não é bem a melhor maneira de se definir a relacionamento da Nara com o Oswaldo.

Eles eram casados, mas a muito tempo eles não fodiam, para dizer a verdade eles quase não se falavam direito. Ela nunca gostou dele, estava casada a 10 anos e nunca o amou de verdade.

Já tinha tido vários amantes antes, mas nenhum significativo, eram apenas vibradores com pernas . Só sexo, sem o mínimo de sentimentos.
A sua vida pessoal era uma merda.

O Oswaldo tinha 1,90 m de altura e pesava perto dos 150 kg, nem conseguia ver o seus pés direito, quanto mais o pinto. Que aliás ,segundo a Nara, era bem pequenininho. Ele não era nada atraente, nem quando era jovem.

E ainda parece desprovido de testosterona, porque não cobiçava mais a Nara na cama, e mesmo se ele quisesse ela não daria para ele, de jeito nenhum.
A repulsa de Nara por Oswaldo era tamanha, que quando ele dormia, ela assistia a filmes pornô sozinha, e se masturbava freneticamente.

Toda essa situação, aliada a atração quase animal dela pelo Loroca, foi o estopim para a separação de Nara.

A vontade de dar para o Loroca era tão grande que ela já não tinha mais controle sobre as suas ações. Um dia ela decidiu ir na oficina para fazer uma visita, dessas de rotina que os postos de saúde fazem para checar se os estabelecimentos não estão abrigando os mosquitos da dengue.

Chegou no portão, olhou para os lados, não viu ninguém, avançou um pouco até que viu um homem de baixo de um carro.

Chegou perto, devagar , e perguntou :

"- Com licença moço, você é o dono da oficina?"

O homem , arrastou-se em direção a ela, colocando a cabeça de lado para ver direito quem era.

Ela quase teve um orgasmo quando viu, que esse homem era o seu "deus" semi nu.

Ela nem conseguiu falar direito, fingiu que foi atacada por um tosse e ficou dando tapas no peito para desengasgar ,e disfarçar, o tesão que estava sentindo ali.

O Loroca ficou ali olhando aquela cena estranha, imóvel , não ofereceu nem um copo d'água para a moça.

Depois da encenação, Nara pergunta :

" - Desculpe, engasguei! Você é o dono desta oficina ?"

"- Não. Não sou não. Mas eu posso ajudar?"

"- Eu sou do posto de saúde, e estamos iniciando uma campanha de combate a dengue, e eu queria dar uma palavrinha com o dono."

"- Olha...como é o seu nome mesmo?"

Ela quase se derreteu quando ele perguntou o nome dela, a bucetinha dela bateu até uma palminha nessa hora.

"- Meu nome é Nara."

"- Então Nara, o dono é o Mauro, ele saiu para comprar uma peças. Mas se você quiser, pode passar aqui mais tarde e ai você fala com ele." Respondeu Loroca, analisando descaradamente o corpo da coroa.

Ela, percebendo que estava sendo analisada e desejada, ficou mais excitada ainda, chegando ao ponto de literalmente molhar a calcinha, e disse:

"- Tá bom, eu volto mais tarde. Tchau!"

E saiu andando com passos curtos, para em vão, tentar segurar o tesão que aquele homem mais jovem causava nela.

E ele, percebendo a situação , ficou dando risadas internas e massageando o seu ego.

Quando veio há noite daquele dia, os dois se masturbaram pensando um no outro.

Ele, imaginado que comia ela na sua cama, torando-a com força. Já ela, imaginou que ele a pegaria na oficina, a colocaria em cima do capô de um carro qualquer e rasgando as roupas dela, a fudesse igual a uma besta sedenta por prazer.

O gozo dessa siririca foi tão intenso, que ela quase acordou o gorducho do
Oswaldo, que roncava ao seu lado.

No dia seguinte, ela volta a oficina e logo vê Loroca em pé de macacão, com o torso nu, como de costume. Ela chega perto, não consegue mais esconder o desejo, que cada vez mais esta aumentando.

"- Oi !" , diz ele, com o sorriso de um leão faminto quando vê uma presa se aproximar ,sem ela no entanto , saber da sua posição.

"- Bom dia!" ,responde ela educadamente.

" - Escuta Nara, eu acho que na minha casa pode ter um foco de dengue. Você não quer ir lá mais tarde, para dar uma olhada?"

Eles se olham profundamente.

"- Infelizmente, eu trabalho só até às 16:00 hrs.", ela responde com um sorriso insinuante.

" - Tá bom, você pode ir agora?".

Ela fica pasma. Antes que ela pudesse expressar qualquer reação, os dois já estavam a caminho do quarto-sala-banheiro que era a casa do Loroca.
Chegando no muquifo, ela fica atenta, seu coração bate mais forte, suas mãos começa a suar.

"- Pode entrar, fica à vontade. A casa é sua!"

"- Ah! Muito obrigada. Onde você quer que eu vistorie?"

"- Ãh..., por onde você quiser." , responde ele, tirando a camisa e olhando fixamente para ela.

Ela sem jeito, fica paralisada. Não conseguia tirar os olhos dele.

Como dois animais, eles avançaram um sobre o outro e começaram a se beijar loucamente.

Ele a pegou no colo, e arrastou para o quarto dele.

Arrancou a roupa dela igual a um animal, com força e violência. Do jeito que ele gostava e do jeito que ela sempre sonhou em ser comida.

Assim que ele arrancou a calcinha dela, ele selvagemente partiu para dar um "beijo no peixe".

A rotação frenética e a força sabiamente empregada no sexo oral que ele fazia nela, já tinha valido a pena aquela loucura.

Ela sem fôlego, não conseguia fazer nada além de experimentar o verdadeiro prazer que um homem pode dar a uma mulher. No transe do prazer, ele a colocou de quatro e penetrou-a fortemente.

Sem hesitação e romantismo, preciso como um laser , ele colou o pau até fim.

Quando a rola de Loroca chegou no final da corredor do prazer e não tinha mais para onde ir, ela instintivamente ergueu a cabeça, oferecendo o seu cabelo como estribo , para que ele a cavalgasse.

Entendendo o pedido, Loroca, bruscamente puxa os cabelos ruivos de Nara até que o pescoço dela esteja totalmente à mercê da sua vontade.

O que se seguiu naquela tarde, foi uma profusão de tapas, palavrões, quebras de tabus, e muito , muito prazer.

Depois desta foda colossal, os dois quiseram conhecer um ao outro melhor, mas sem mostrar a ninguém o que estava acontecendo entre os dois.

Os dias foram passando, a vontade de foder era grande, mas eles não podiam foder sempre. Sempre tinham que se encontrar escondido, com hora marcada, na surdina mesmo.

Ela não gostava disso, e ele menos ainda. Desse jeito não poderia ficar, e Loroca decidiu chamar Nara na chincha: " - Ou você se separa ou eu largo você, e como todo as suas amigas que querem dar pra mim! ", disse ele bravo.

Sem pensar duas vezes, naquele mesmo dia ,ela chegou em casa e com o dedo indicador da mão direita em riste, disse com cara raiva a Oswaldo: " - Eu quero me separar de você, e o quanto antes melhor!".

Oswaldo, assustado respondeu : "- Porque meu amor?"

"- Porquê ? Você ainda me pergunta porquê ? Eu vou te dizer porque.
Porque eu tô cansada de viver com um gordo brocha que nem consegue ficar de pau duro, sem que eu tenha que enfiar o meu dedo anular no rabo dele!
Porque eu tô de saco cheio de dormir do lado de alguém que eu não amo, aliás que eu nunca amei! .

Esta satisfeito?" , disse ela esbravejando e indo para o quarto.

Coitado, Oswaldo parecia não acreditar no que ele tinha acabado de ouvir. Justo hoje, que ele ia dizer para ela que iria fazer um tratamento contra a andropausa precoce dele.

A partir deste dia, Loroca e Nara se viam todos os dias, não fodiam sempre, apenas ficavam juntos. Nada de mãos dadas ou carinho em público.

Ele andava na frente e ela atrás, no máximo um andava do lado do outro. No máximo.
Nara, estudava a noite, fazia supletivo, e toda a noite ele ia pegar ela na frente da escola e a levava até a esquina da casa dela.

As vezes a vontade de fuder dos dois era tanta, que ela matava a aula e ai para a casa dele e ai todo mundo já sabe: porra na boca. Muitas vezes o celular de Nara tocava no meio do sexo. E sempre, mas sempre era o Oswaldo, querendo saber como e onde estava a Nara.

Ela sabia disfarçar bem, não mudava o tom de voz quando estava sendo torada de quatro com violência ou quando estava de boca cheia, e ele, sempre acreditava.

Um dia, após uma dessa escapadas da escola, Oswaldo ligou para Nara, que estava fazendo um belo de um keketi, e disse : " - Amor, hoje eu vou te pegar na escola tá bom? "

Ela quase engasgou. "- O que você disse?"

" - Num pára não vagabunda, chupa meu pau!", disse Loroca pegando Nara pelo cabelo com força e colocando a boca dela no pau dele, enfiando até a goela da lazarenta.
E ela, com maestria falava no celular e chupava o pinto de Loroca. Depois de desligar o aparelho, ela disse ; " - Ai amor, hoje vai ter que ser uma rapidinha tá ?
Vou tocar uma para você e depois vou para a escola."

Ela poderia esperar qualquer coisa dele naquela hora menos o que aconteceu.
" - Vai é um porra! ", e desceu o tapão com as costas da mão na cara dela.
O tapa foi tão forte, que ela caiu para trás. Com uma fúria irreal, ele pegou ela pelo cabelo, por um grande chumaço e a levantou.

" - O que você vai fazer, o que você vai fazer?", ela repetia, em um misto de medo e muito prazer.

" - E só aquele gordo froxo te chamar que você é? Você vai, mas foi arrombada!".
Segurando ela pelo cabelo, virou-a de costas, e até hoje não se sabe como, ele com um movimento só, abaixou a calça e calcinha dela.

Empurrou a cabeça dela para frente ao mesmo tempo em que trouxe a cintura dela para trás. Deu um cuspão na mão, passou na cabeça e no corpo do pau e ...
" - ÃÃÃHHHHHHHHHHH!!!!", um sussurro baixo, misto de dor e prazer. Mas não um prazer de orgasmo, mas sim um prazer mais do que animal, era delicioso para ela.
Ela já tinha dado o cú várias vezes, mas essa , sem dúvida ,foi a melhor.

Sem gel lubrificante, sem palavrinhas doces no pé da orelha. Nada de frescúrinhas características do sexo anal.

Cuspe na cabeça do pau e pau no cú!

A raiva de Loroca era tão grande, que ele nem ligou para a inevitável esfolação da cabeça do seu pau.

Meteu forte, e na hora de gozar, tirou , pegou ela pelo cabelo, forçou a cabeça dela para baixo, até ela ficar de joelho, puxou o cabelo para trás, forçando ela a abrir a boca e toma.

Porra na boca! Ele tomou cuidado ainda para que todo o jato de sêmen fosse só na boca, nada no rosto ou cabelo, só na boca.

Depois de ter enxugado o seu caralho, ele olhou bem pra Nara e disse:
" - Agora você pode ir. Vai lá, e eu vou com você, pra ele apertar a mão do cara que comeu o cú da mulher dele e ainda gozou na cara da vagabunda.
Vamô! Levanta daí e vai fazer um gargarejo no banheiro, porque eu não anda com quem fede a porra.

E ainda agradece de eu não ter feito você cagar porra. Vamos que você esta atrasada, meu amor!"

Depois do gargarejo e de ter se recomposto, os dois saíram da casa de Loroca, e foram para a porta do colégio esperar o Oswaldo.

Ele na frente e ela atrás. Vendo ele de costas, ela não podia acreditar naquele homem.

Era tão..tão...rude. Tão grosso e estúpido, que ela não podia crer.

E o mais incrível era o desejo dela por ele. Era incontrolável , não dava para segurar, quem dera disfarçar!

Chegaram no colégio, e em cinco minutos depois Oswaldo chegou.

Olhou para a Nara e para o cara que estava com ela. Comprimento o Loroca com um forte aperto de mão, e seguiram para a casa dela.

No caminho, Loroca e Nara foram conversando lado a lado na rua, enquanto Oswaldo seguia atrás dos dois calado, só ouvindo a conversa.

Chegando perto da casa do Loroca, que era caminho para a casa da Nara se despediram verbalmente e cada um seguiu o seu caminho.

Oswaldo seguiu calado, chegou em casa, tomou banho, deu a comida para as crianças e foi dormir. Já Nara foi dormir direto, por que aquele dia tinha sido bom demais para ser verdade e ela queria continua-lo no campo dos sonhos.

No dia seguinte, que era sábado, Nara levantou , tomou banho e foi limpar o quintal.

Logo na porta da cozinha que dava para a garagem, ela viu Oswaldo sentado, no fusca branco dele. Chegou mais perto e viu que ele escutava uma música, reconheceu a voz, era Tim Maia, mas nunca tinha ouvido a música. Chegou mais perto ainda e ouviu :

" Ela partiu
Partiu e nunca mais voltou
Ela sumiu, sumiu e nunca mais voltou
Se souberem onde ela está
Digam-me e vou buscá-la
Pelo menos telefone em seu nome
Me dá ma dica, uma pista, insista
Ei! e nunca mais voltou
Ela sumiu, sumiu e nunca mais voltou"

"- Meu deus, que homem frouxo!" , pensou Nara na hora. Virou-se e entrou dentro de casa. Subiu para o seu quarto e começou a arrumar as malas. Não podia mais viver naquela casa, com aquela situação do lado daquele bosta.

Saiu de casa com as malas nas mãos, com endereço certo: ia se mudar para a mesmo rua de Loroca, não perto mas na mesma rua.

Alguns dias depois, ela já estava devidamente instalada, e totalmente separada de Oswaldo, que de vez em quando ligava para ela pedindo para voltar e sempre recebia um sonoro "- NÃÃÃOOO!".

Não demorou muito para o Loroca ir morar na casa da Nara, e ele começar a entender os prós e contras de dividir a sua rotina com outra pessoa.

Fuder todo dia e a hora que quiser, o companheirismo do outro, os mimos e gracejos normais entre o casal. Estas são as coisas que valem a pena.

Agora, as manias e costumes de cada um, bem como a inevitável invasão de privacidade , são o que tornam a convivência uma arte aprendida por poucos!

Tendo uma rotina de pouco mais de três meses juntos, Loroca já dava sinais de cansaço em relação a sua presença na casa de Nara, e a presença dela na sua vida. Parecia que tudo já estava mudando, as coisas já não eram como antes.

O boquete já não era tão bom, o sexo já não o excitava mais e o cuzinho já dava sinais de desgaste. Aliado à estes fatores , estava o assedio das mulheres sobre o Loroca.

Muitas destas mulheres eram amigas da Nara, mas a que estava com a periquita mais solta era uma tal de Débora.

Débora casou muito jovem, quer dizer casou não , se juntou. Quando soube da precoce gravidez , aos 17 anos, não havia outra alternativa para ela a não ser se juntar com o namorado, o Alexandre.

Decidiram morar na casa dos fundos, na casa da mãe dela. No começo da união, foi legal, era tudo novo. A companhia do "namorido", o crescimento da filha e a rotina, tudo isso a fazia feliz.

Mas foi por pouco tempo. A mania de Alexandre de peidar e arrotar sempre, a sua grosseria e estagnação, levaram Débora - outrora uma legitima gostosa, de cintura bem fina, com uma bela rabeta e um delicioso par de peitos - a descuidar da aparência.

Débora perdeu a cintura fina, substituindo a por uma boa pochete de gordura, perdeu um pouco da bunda gostosa que tinha e os peitos ganharam um volume extra com algumas poucas estrias.

Outros dois fatos que colaboraram para o declínio do físico de Débora, era o fato de que foi Alexandre quem tirou a virgindade dela, e que até agora ela nunca tinha dado para nenhum outro homem. Pelo fato de Alexandre, ter sido o desbravador da sexualidade de Débora, ela estava enjoada da forma sistemática de como ele a torava, e ele já não nutria o mesmo desejo por ela. Faz muito tempo que ele não come ela gostoso, daquele jeito que costumava fazer quando eles namoravam e não moravam juntos. Pobre Alexandre, apenas com 23 anos e já era froxo.

A somatória de tudo isso, mas o forte apelo sexual de Loroca, fez com que o interesse de Débora por um pulo de cerca crescesse assustadoramente.

Isso ficou evidente para ele e para Nara, em uma festa na casa de uma amiga em comum.

Nessa festa, em um determinado momento , enquanto Nara e Alexandre estavam distraídos , Loroca se dirigiu a geladeira para pegar uma colherada de brigadeiro .

Ao chegar perto da geladeira, viu Débora fechar o congelador e levar à boca um colher com uma massa marrom, que naturalmente só poderia ser o brigadeiro.

Chegando mais perto ele diz: "- Quero uma colher dessa também! Tá bom?"

"- Esta ótimo, pega a minha.", responde ela, dando uma lambida na colher e oferecendo-a a Poroca.

Nesse momento o olhar de Débora já dizia tudo.

Ele, grosseiramente, deu uma lambida maior ainda do que a dela e devolveu a colher para ela, que fixou os olhos nele e colou a colher na boca sensualmente.

Nem uma palavra foi mais dita, apenas se entreolharam e ele saiu. De pau duro.

Escondida atrás da porta, estava Nara que viu toda essa cena, e estava quase explodindo de raiva!

Depois, Loroca e Débora voltaram para os seus respectivos acompanhantes e aproveitaram a festa. Porém , sempre que a situação permitia , eles se olhavam, se analisando e se desejando.

Na verdade, ela estava mais interessada nele do que vice-versa, para ele, ela seria só mais uma.

Esta festa, que começara animada, já dava sinais de cansaço, estava ficando muito monótona .Loroca e Nara ,e mais alguns amigos, decidiram ir embora, indo para uma outra festa.

No caminho para este outro lugar, Nara deu um esporro em Loroca, dizendo que ele era um safado e que aquela piranha estava dando em cima dele e ele estava retribuindo o interesse. E ele, é claro, sempre negava tudo, dizendo que era coisa da cabeça de Nara e que ela estava com ciúmes.

Mas o safado sabia da verdade. Ela tava dando em cima dele sim e ele louco para ficar em cima dela!

Chegando na casa onde supostamente estava acontecendo "a festa", não encontraram nada. Nem som alto, nem pessoas e menos ainda comida e bebida.

A casa era da Rosamaria, a Rosa, que estava esperando-os para começar a fazer alguma coisa. De cara , Rosal simpatizou com um amigo do Loroca, o Rodrigo.

Mas ela se conteve, não deu nenhuma indireta ou demonstração, apenas ficou observando aquele jovem encantador.

Enquanto isso, Nara e Loroca ficavam discutindo sobre o interesse de Débora em Loroca, mas o faziam de maneira controlada, sem dar muita bandeira para os outros .

Colocaram um sofá de três lugares na rua, colocaram a churrasqueira próxima a ele, ligaram o som do carro não muito alto, pois já eram 3 horas da manhã e começaram a "festa", na verdade era mais uma reunião do qualquer outra coisa.

Em meio aos olhares de Rosa para Rodrigo, Nara e Loroca aparentemente fizeram as pazes e voltaram a sua rotina de carinhos e risadas. Mas ele, estava com o pensamento lá na Débora, estava pensando em como iria comê-la sem levantar suspeitas e como essa foda seria boa....