Friday, December 01, 2006

O sobrinho

"When routine bites hard and ambitions are low
and resentment rides high but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold? You've turned away on your
side
Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through
our lives
But love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's tast in my mouth as desperation takes
hold
Just that something so good just can't function no
more
But love, love wil tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
self print"


Love will tear us apart - Joy Division

Adalberto é um cara legal.
Dessas caras de família sabe?Não fuma, não bebe e faz amor e não sexo.
É casado há dez anos com Roberta, que foi a sua primeira namorada.
Conheceram-se no colégio quando tinham ambos 15 anos. Foi paixão a primeira vista, era amor com certeza.
“Adalba”, como é chamado pelos amigos do time de futebol de domingo, tem 32 anos, é Gerente de Compras de uma multinacional. Esta bem de vida.
E como eu já disse, é um cara legal. Ajuda os membros da sua família que não tiveram sorte na vida, todo final de ano entrega 200 cestas básicas para favelados e ainda se veste de Papai Noel e doa brinquedos de plástico barato para crianças carentes.
Sem dúvida um bom sujeito.
Tão bom que ofereceu estadia ao seu sobrinho Lucas, pelos próximos 5 anos em que cursaria Engenharia de Alimentos em São Paulo.
Lucas era filho do irmão de Adalberto, Roberto, que não tinha dinheiro para pagar a estadia do filho na Capital.
Numa manhã de sexta, Adalba foi a rodoviária do Tietê buscar Lucas para ir para a sua casa, ficou com medo de que o sobrinho se perdesse,fosse assaltado ou seqüestrado.
São Paulo esta cada vez mais perigosa.
Recebeu Lucas como se fosse um filho, um abraço-de-urso caloroso e muito assunto para colocar em dia.
“- A Tia Roberta esta esperando em casa, esta louca pra te ver!Faz muito tempo que não vemos você!” – disse Adalberto à Lucas.
12 anos para ser mais exato.

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Lucas era um bom menino. Estudioso e inteligente.
Gostava de fumar maconha e tocar violão na sacada do seu quarto, bem tranqüilo sem pressa de ver a vida passar.
Mas agora as coisas são diferentes, ele já tem 18 anos e entrara na melhor faculdade de Engenharia de Alimentos do estado, tinha que se portar como um homem.
Fumar Um só de fim de semana!
Fazia tempo que não via o seu tio Adalberto e a sua tia Roberta, não se lembrava bem deles. Só se lembrava do seu pai dizendo que o tio era um mané e que a Roberta devia ser cega e surda para casar com um bocó igual a Adalberto.
Mas as coisas mudam.
A primeira impressão que Lucas teve sobre o tio, e que ele tinha mudado. Não era mais aquele bobão que o seu pai dizia. Amadureceu e virou um executivo de respeito, com valores morais admirados por todos.
Gostou do tio, se identificou com ele logo de cara e sentiu que a convivência iria ser tranqüila e alegre pelos próximos 5 anos.
Que bom.

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Quando chegaram na frente da casa, Adalberto e Lucas viram que Roberta os estava esperando do lado de fora com um sorriso grande.
“- Que buceta deve ter a minha tia!” – Foi o primeiro pensamento que Lucas teve quando viu Roberta. Sentiu vergonha de si mesmo por ter pensado uma coisas dessas sobre a mulher do seu tio. Tio este, que esta o tratando como um filho!
E nem era para menos.


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Roberta era uma delicia de mulher, de deixar qualquer homem maluco e com vontade de se matricular em uma academia, só para vê-la treinando. Era só isso que ela fazia.
Treinava. E pesado.
Calma, não é um Arnold Shwarzenegger de sutiã. Ela é cheia de curvas, forte, toda durinha e tem dois belos melões. Naturais!Uma raridade nos dias de hoje.
Realmente não dá para acreditar o que uma mulher deste quilate faz com Adalberto, digamos, um cara sem sal.
É amor. Só pode ser.
Roberta sabe que é gostosa e que faz a grande maioria dos homens ao seu redor dormirem com as calças no joelho todas as noites, imaginando como ela deve ser na cama.
Ela adora isso.
Mas nunca ousou pensar em trair Adalberto, ela o ama puramente, mas gosta de ser desejada por todos.E que mulher que se preze não gosta?
Desde os meninos de 13 anos até os de 50, ela gosta e sabe exatamente o que eles querem ver: exercícios que evidenciam as curvas do seu corpo, e é claro que mostrem o tesouro dela.
Aquela xereca grande, que mais parece um capô de fusca de carne e com um bigodinho. Lindo.
Por isso ela usa e abusa de agachamentos, adutores e exercícios que tenha que levantar e abrir as pernas. Tudo bem devagar e na frente do espelho.

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Após se recobrar do súbito desejo que teve pela sua tia, que não via há mais de 12 anos, Lucas foi levado ao seu novo quarto pelo tio. Uma suíte com vista para a piscina. Um ótimo quarto, melhor do que o que tinha na sua própria casa.Tudo parecia um sonho.
Até a sua tia.
Durante o almoço evitava, mas não conseguia. Ficava olhando de rabo de olho os belos seios da tia Roberta.
Como Roberta não teve filhos, seus seios eram durinhos e sem estrias. Não aquelas tetas de cadela magra que a sua namoradinha de 16 anos tinha, eram uma obra de Michelangelo!Perfeitos e maliciosos, iguais ao olhar de Lucas.
Após o almoço, em que Lucas contou todas as novidades dos 12 últimos de sua vida para os seus tios, dispensou a sobremesa e disse que estava cansado da viagem e que iria arrumar as suas roupas no seu novo quarto.
Mentira.
Mais um que dormiu com a calça no joelho por causa de Roberta.

Dai após dia, o desejo pela tia ia consumindo Lucas, ele não pensava em outra coisa a não ser comer a tia.Era um desejo incontrolável que ele já não estava suportando, precisava se masturbar 4,5,6 vezes por dia para acalmar o Ron Jeremy que morava dentro dele.
A cada novo “ataque” era necessário mais e mais punheta, a situação estava fora de controle!
E a titia?
Fazia de tudo para deixar ele louco.
Desfilava com roupas de academia para cima e para baixo, usava roupas curtas e decotes avassaladores.
Queria provocar mesmo.
Já fazia mais de 6 meses que Lucas havia chegado e este jogo parecia estar longe de terminar.
O moleque estava até mais magro de tanta covardia com o seu pau, tinha até feridas!

Deitado na sua cama, à noite após ter estudado o dia todo, Lucas resolveu homenagear a sua tia. Como de costume, arriou as calças até o joelho e começou... Deu uma pequena pausa. Pensou ter escutado um barulho. Olhou, olhou e nada.
Quando recomeçou tinha uma mão no seu pau e não era sua!
Era Roberta.
Foi o filme pornô mais legal que Lucas viu só, que desta vez ele era o ator.
Não o principal.
Foi a putaria mais louca que Lucas teve na vida, cheia de paixão, sensualidade e muita porra.
Comeu Roberta de todas as maneiras e jeitos possíveis, era um mestre do Kama-sutra.
Se ele era um mestre ela era mais, era uma deusa insaciável da felação.
Comandava as posições, a velocidade e trocação de fluidos.
Mas uma coisa intrigou Lucas.
Roberta sempre queria que Lucas gozasse no seu corpo, não dentro dele.
No rosto, na boca, no peito na bunda. Era porra pra todo lado
Foi assim até fim.
Essa fudeção toda se desenrolou toda noite pelos 5 anos da faculdade de Lucas.
Após se formar, Lucas voltou para a sua cidade e levou uma vida normal. Casou se com a sua antiga nomoradinha, a que tinha tetas de cadela magra - essa altura mais magra do que nunca.

O que Lucas e Roberta não sabem e nunca saberão, e que durante os anos de traição e putaria tinha uma terceira pessoa no quarto, olhando os atentamente.
Assim que percebeu a atração de Lucas pela sua mulher, no primeiro almoço logo depois que chegaram da rodoviária, Adalberto não tocou em Roberta nunca mais.
Sabia o que iria acontecer e queria ver. Queria.
Esperou Roberta não agüentar mais de tanta vontade de dar, pois Adalberto sempre fugia dela quando ela queria meter, e seguiu os seus passos.
Viu a entrar no quarto Lucas e foi atrás, no mais absoluto silêncio. Se escondeu atrás das pesadas cortinas e ficou ali olhando.
Foi assim todas as noites, até Lucas ir embora.
Adalberto gostava de ver aquele sexo selvagem. Lucas fudendo Roberta.
Na realidade gostava era de ver Roberta sendo fudida, não interessava por quem. O fedelho era apenas um brinquedo para ela e principalmente para ele.

O mais estranho, e que Adalberto os espiava com apenas o olho esquerdo. O outro, o direito ele fechava, como se tivesse vergonha daquilo que estava vendo e nojo de si mesmo pelo que sentia prazer em fazer.
Mais o direito estava bem aberto, captando todos os movimentos e sons, todos aqueles hormônios exacerbados! A parte que mais gostava era quando Lucas enchia o rosto e o colo de Renata de suco de pau. O olho esquerdo se arregalava à medida que o direito se espremia.
Realmente um luta desigual entre desejo e moral.
Sendo o desejo sempre o vitorioso.
Sempre após o coito, Adalberto pulava a janela do quarto de Lucas e voltava para a sua cama, como se nada tivesse acontecido. Ficava relembrando as cenas que tinha acabado de ver. Só lembrava. Não se masturbava ou qualquer coisa do tipo, apenas lembrava.
Esperava Roberta voltar para o quarto e deitar, geralmente em 20 minutos após o coito.
Às vezes escutava Roberta choramingar, de culpa talvez, mas ele nada fazia.
Fingia que estava dormindo e aumentava o som do seu falso ronco, para não ouvir o pranto de Roberta.
Adalberto nunca mais tocou em Roberta, viveu das lembranças das imagens que tinha visto durante a estadia de seu sobrinho na sua casa. Não se masturbava e nem traia Roberta com ninguém, seu desejo sexual ficou trancafiado na sua mente e no seu olho esquerdo.
Roberta continuou a malhar e ficou cada dia mais gostosa, mas nunca mais traiu Adalberto e nem ousou olhar e desejar outro homem. Sentia culpa por te-lô traído, e acha que merece este tipo de trato que o seu marido impõe.
Uma pena. Uma mulher dessas acabaria com um reino apenas com um aceno.
Inclusive o seu.